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A ideia de entrar no comboio e ter 2!!!! dias fora, a meio da semana, e praticamente sem compromissos profissionais lança a Anita num turbilhão de emoções conflituosas que se assemelham a uma das batalhas mais sangrentas de uma qualquer série televisiva que esteja na moda no momento.
Perante a excitação de ter tempo para si, poder ler sem interrupções, encontrar amigos, tricotar, ouvir música ou podcasts, pensar, imaginar, criar… dormir uma noite completa awwww… surge em contraponto o famoso e temido “sentimento de culpa”!
Lá está ele, sempre à espreita, a por travões na Anita… sem se saber muito bem onde se esconde e o que o faz vir à tona, este sentimento torna-se muitas vezes castrador…da liberdade, da criatividade e até da produtividade.
A Anita saca do bisturi e tenta chegar às camadas mais profundas… para mais eficazmente o tentar arrancar pela raiz.
Neste episódio mencionamos:
“Get a Life” – episódio da Anita em que falamos sobre Darwin, vulgo “episódio do Darwin”
“The Artist’s Way”, de Julia Cameron
E não se esqueçam:
A Anita regressa ao trabalho a cada duas semanas, mais coisa menos coisa, com um ponto de situação nos seus projetos. No entanto, como boas aspirantes à omnipresença, continuamos ligadas no Instagram, em @anita_no_trabalho, e ainda em anitanotrabalho.com, onde poderão conversar connosco através da secção Querida Anita, ou no Facebook.
Ou nas nossas plataformas profissionais:
Eli: nautilo.net | facebook | twitter | Instagram
Billy: airdesignstudio.com | facebook | Instagram
Anita no Trabalho é um podcast produzido por Ana Isabel Ramos – designer, ilustradora e knitwear designer em airdesignstudio.com e instagram.com/air_billy – e Eliana Soares – marketeer e estratega em nautilo.net e instagram.com/elice_inwonderland.
Créditos:
“Polygamie” de Gabriel Vigliensoni, através do Free Music Archive.
Olá às duas! Deixei o meu emprego há 7 anos para cuidar dos meus filhos. Graças à culpa só deixava os meus filhos com alguém quando precisava de ir a uma consulta, por exemplo. Não é que não sentisse essa necessidade mas… Parecia mal e sentir-me culpada. Então, fiquei em casa para andar na boa vida? O mais novo esteve em casa até aos 4 anos. 4 anos com uma criança 24h/dia! Ao mesmo tempo obrigava-me a fazer programas altamente interessantes com as crianças… Afinal de contas tinha ficado em casa para estar com eles… Pois bem, há dois anos comecei a ter ataques de ansiedade e fui obrigada a parar. Parei de tratar deles sozinha porque não conseguia. Parei de fazer tudo e mais alguma coisa em casa. Acabaram-se os programas diários. Porquê? Porque me esqueci que precisava dos meus momentos de ócio, de tempo para mim. As crises duraram 18 meses mais coisa menos coisa e agora depois de terapia e de me forçar a ter um bocadinho para mim todos os dias (ou quase todos). O ócio é muito importante e desvalorizado.
Gosto muito de vos ouvir. Continuem.
Beijinhos.
Olá, Paula.
Em primeiro lugar, as nossas desculpas por não termos respondido antes…o comentário estava escondido :s
Ficamos muito sensibilizadas com a partilha. A maternidade acaba por nos fazer colocar em segundo plano e exige um esforço da nossa parte para quebrar preconceitos e sentimentos de culpa, muitas vezes auto-impostos. O ócio, como forma de auto cuidado , devia ser mais natural, mais normal…mas acaba sempre relegado para esse segundo plano. Mesmo sabendo de uma forma racional que é essencial para continuarmos e estarmos bem para continuar a dar tanto de nós.
É um caminho.
Vamos continuar a tentar fazê-lo juntas.
Beijinhos,
Anita (Eli e Billy)