Episódio #11: A Anita nos antípodas…com Constança Cabral

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No episódio de hoje, a Anita faz uma reinterpretação do “viagem ao futuro”. A nossa convidada vive nos antípodas, mais especificamente na Nova Zelândia, onde o amanhã se vive no presente.
Portuguesa, formada em Direito, viveu na Inglaterra rural antes de seguir caminho até à Nova Zelândia, um percurso que a fez virar do avesso, decidir não seguir carreira na área de formação e lançar-se a desbravar o novo mundo e o novo futuro, pessoal e profissionalmente.

Da necessidade de reinventar o seu plano, aguçou o engenho empreendedor: lançou um livro “Mãos à obra”, pôs à prova o seu potencial criativo, tem uma etsy shop e continua, com as mãos na massa, a criar e a inspirar-nos no seu blog.

Da sua missão, temos a certeza que fará parte a vontade de libertar a criatividade do mundo à sua volta, como nos deixa antever o seu lema “I make things. So can you.”. Mas ninguém melhor que a Constança para nos confirmar esta suspeita.

Constança Cabral: Blog | Instagram | Facebook

Neste episódio mencionamos:
Licença parental em Portugal
Liz Gilbert fala sobre a sua teoria do beija-flor

E não se esqueçam:
A Anita regressa ao trabalho a cada duas semanas com um ponto de situação nos seus projetos… no entanto, como boas aspirantes à omnipresença, continuamos ligadas no anitanotrabalho.com, onde poderão conversar connosco através da secção Querida Anita, ou no Facebook.

Ou nas nossas plataformas profissionais:
Eli: nautilo.net | facebook | obvious | twitter
Billy: airdesignstudio.com | facebook | instagram

Créditos:
“Polygamie” de Gabriel Vigliensoni, através do Free Music Archive.

10 comments

  1. Helena Castro says:

    Pela primeira vez ouvi um podcast e estou entusiasmada. Foi o Anita nos antípodas e deram a conhecer a Constança da melhor maneira. Parabéns! Estou contente por me terem aberto uma nova janela de convívio. E já agora contente por terem posto a minha sobrinha a contar tanta coisa interessante. Muito bom!

    • anitanotrabalho says:

      Que honra sermos o primeiro podcast que ouve, Helena. Esperamos que essa janela lhe proporcione bons momentos. Foi uma delícia conversar com a Constança e ficamos muito felizes por ser uma conversa que toca tanta gente. Beijinhos e esperamos continuar a “vê-la” por cá.

  2. Naná says:

    Adorei este episódio! Muito interessante mesmo! Os temas “falaram-me” ao coração!

    Identifiquei-me muito com tanto do que aqui foi dito! Podia escrever um testamento…
    Essencialmente reconheço-me muito na situação da Constança, (aliás como já lho disse em duas ocasiões!) porque não tenho qualquer sistema de apoio (os meus pais já faleceram e só me resta a sogra, que tem 82 anos e já vai precisando de vários cuidados) e sou mãe de dois filhos, 7 dias por semana, 24h por dia. A única diferença que tenho da Constança é o facto de residir em Portugal e ter amigos e alguns familiares, infelizmente geograficamente não muito próximos… o que faz com que não haja fins-de-semana com avós, nem fins-de-semana a dois com o meu marido (que trabalha por turnos quase sempre nocturnos), ou jantares românticos ou até mesmo um cinema (o que é isso??)…
    O que significa que também me sinto isolada, sem estar no outro lado do mundo, é mesmo no meu país natal. E eu, ao contrário de vós, não sou uma introvertida, pelo contrário… o que não significa que não necessite dos meus momentos sozinha, em que ponho ideias em ordem e “sonho” com os 50 mil projectos que quero concretizar!
    Também os meus dois filhos são igualmente absorventes como os da Constança (o mais velho é um tagarela de primeira e o segundo é um “furacão” que destrói tudo à passagem…) e esgotam 80% das minhas energias.

    Como tal, também eu sinto que estou num compasso de espera… como que a marcar passo no mesmo sítio até que os miúdos cresçam um pouco mais, para serem mais autónomos, para que eu tenha a “liberdade” de me empenhar a 100% nos vários projectos que tenho em mente, também nos mais diversos interesses (outro beija-flor aqui!).

    Quanto ao empreendedorismo no feminino, acho que ainda há um longo caminho a percorrer. A nossa sociedade evoluiu, mas ainda tem um espírito eminentemente paternalista e sexista… um empreendedor é um homem lutador, enquanto a mulher empreendedora é muito vista como estando a “dedicar-se a um hobbie” e “provavelmente não vai ter sucesso”… apesar das novas formas e realidades laborais, tenho a impressão que é esta a visão da nossa sociedade sobre este assunto.

    Quanto ao estigma das “mães a tempo inteiro” creio que aqui temos o extremo oposto do pensamento paternalista e sexista… aqui funciona um pouco o preconceito que nos foi de um certo modo inculcado no pós 25 de Abril, de que uma “dona de casa e mãe a tempo inteiro” é uma mulher que não lutou por ser independente (agora que a sociedade é democrática e há a emancipação feminina) e uma “self-made woman”. Mas depois, a que trabalha e ambiciona ter uma carreira é mal vista e preterida assim que entra na maternidade… porque como já inclusivamente ouvi da boca dum chefe “não se pode ter as duas coisas…” = carreira + filhos. E apesar dos avanços nas leis de parentalidade, o pai tem agora vários direitos em pé de igualdade com a mãe (essencialmente nos dias por conta de assistência à família), mas não é social e profissionalmente bem visto o pai que se ausenta por conta dos filhos, relegando a profissão para segundo plano.

    Muito obrigada às 3 por esta fantástica conversa de “amigas” que me enriqueceu bastante! Bem hajam!
    Sugeria que a Constança Cabral fosse uma convidada regular no podcast! A dinâmica entre vós as 3 é fantástica!

      • anitanotrabalho says:

        Querida Naná, que partilha deliciosa! Obrigada. A Anita tem tido o privilégio de ouvir e partilhar testemunhos muito sentidos, muito terra-a-terra e que tocam muito mais pessoas do que imaginávamos.
        A conversa com a Constança levou-nos a abordar alguns dos medos e inseguranças, dificuldades que por vezes teimamos em esconder ou em varrer para debaixo do tapete…ao ser tão espontânea acabou por trazer ao de cima tudo com muita naturalidade…e a verdade é que todas ficamos com a sensação de que tanto ficou ainda por dizer.

        Obrigada pelo testamento 😉 e felicidades neste compasso de espera.
        Beijinhos

  3. Cátia Ribeiro says:

    Revejo-me em bastantes temas desta conversa, principalmente na parte o beija flor, adoro fazer costura, cozinhar, fazer cremes caseiros, croché, mas tudo isso tem fases, uma vez estou mais virada para umas coisas, outras vezes, estou mais virada para outras… é mesmo assim 🙂
    Também tenho muitos momentos em que preciso de estar sozinha.

  4. Paula Dias - Brasil says:

    Que maravilha este podcast!!! Me identifico muito com Constança e ouvi-la foi um acalanto e abriu minha visão para aceitar meu momento de mãe/artesã/empreendedora/funcionária pública e vislumbrar novas idéias e novos caminhos!! Gratidão a vocês e a forma como conduzem a conversa e a Constança que é tão real e amável!! Bjs

  5. Mafalda Macieira da Silva says:

    Como vos descobri há pouco tempo, só agora ouvi este excelente episódio. Aliás, foi um super-episódio por toda a partilha que foi feita. Vou precisar fazer muita reflexão pois sou beija-flor (que alívio descobrir isto quando todos à minha volta parecem saber o que querem desde sempre), só tenho um filho de 3 anos mas queria ter mais 1 ou 2 e percebo que o meu conflito interior (entre ter ou não ter), tem mais a ver com imposições sociais do que com a minha vontade.

    Quando a licença de maternidade acabou, estive 3 meses desempregada e só o ordenado do meu namorado não chegava. Tive até de pedir ajuda à família. E isso custou-me horrores porque pela 1ª vez na minha vida adulta, estava dependente de outros financeiramente e esse sempre foi o meu medo nº 1. Mas agora vejo que se quero aproveitar estes poucos anos nos quais, nós pais, somos o mundo das nossas crias, tenho de mudar o meu mindset. Perceber em consciência o que quero e separar aquilo que acho que é esperado de mim.

    O vosso podcast é verdadeiro empowerment feminino, pela clarividência, pela pertinência, pela informação que trazem e reflexão que proporcionam.
    Um grande, grande bem haja!

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