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Sopram ventos do Atlântico que revelam um cenário de barcos à deriva. Da terra das oportunidades e do sonho americano, chegam ecos de mudança que inspiram, quem sabe, mudança de paradigmas.
A “great resignation”, como tem sido apelidada, parece, sob a luz do continente europeu, um tanto romanceada, mas tem levado a Anita a refletir sobre o que efetivamente mudou (ou não) com a disrupção que sofremos nas nossas vidas.
Entre quem acha que nada mudou de forma permanente e que estamos a retomar no ponto onde estávamos há 2 anos, e quem sonha com um futuro mais sustentável, a Anita regressa às conversas com a Constança para discutir a utopia da “era da anti-ambição”.
Neste episódio mencionamos:
A definição de ambição no Dicionário Houaiss:
“Ambição s. f. 1. forte desejo de poder ou riquezas, honras ou glórias; cobiça; cupidez. 2. anseio veemente de alcançar determinado objectivo, de obter sucesso; aspiração, pretensão. ETIM lat. ambitio, onis acção de rodear, cercar, solicitação, manejo, lisonja, adulação, fausto, ostentação, elevada condição.”
Podcast “Dear Alice: A Lifestyle Approach to Interior Design”
“The Age of Anti-Ambition”, artigo de Noreen Malone, publicado a 15 de Fevereiro de 2022 no New York Times
Denise Duffield-Thomas
“Inveja – Mal secreto”, de Zuenir Ventura
Um post de blog sobre a coleção de livros sobre os sete pecados capitais
“Wondering why Netflix wants to stop password-sharing? It’s all about funnels”, artigo de Mark Ritson publicado a 25 de Março de 2021.
PIB Produto Interno Bruto
“GDP alternatives: 8 ways of measuring economic health”, artigo escrito por Helen Hawkes, publicado a 6 de Setembro de 2021
“Carlos Moreno: “A cidade dos 15 minutos oferece a oportunidade de termos um novo paradigma”, artigo publicado a 7 de Outubro de 2021 no Jornal de Negócios
Gira Bicicletas de Lisboa
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E não se esqueçam:
A Anita regressa ao trabalho quando bem lhe apetece e pode, idealmente a cada semana, mais coisa menos coisa, com um ponto de situação nos seus projetos. No entanto, como boas aspirantes à omnipresença, continuamos ligadas no Instagram, em @anita_no_trabalho, e ainda em anitanotrabalho.com, onde poderão conversar connosco através da secção Querida Anita, ou no Facebook. Para consultas mais específicas, a Anita está disponível para sessões individuais com a sua comunidade em anitanotrabalho.com/consultorio
Ou nas nossas plataformas profissionais:
Eli: nautilo.net | facebook | twitter | Instagram
Billy: airdesignstudio.com | facebook | Instagram
Constança Cabral: Blog | Instagram | Facebook
Créditos:
“Polygamie” de Gabriel Vigliensoni, através do Free Music Archive.
Adorei este episódio! Como todos os demais que têm publicado.
Também nunca gostei muito da palavra ambição. Gosto mais da palavra aspiração. Porque nunca me considerei ambiciosa, porque associo ao crescimento de alguém seja profissionalmente ou a nível financeiro, por via de atropelar ou espezinhar alguém nesse percurso para chegar lá.
Eu não me considero ambiciosa, mas tenho muitas aspirações! Aspiro a ser melhor, a aprender sempre mais, mas para mim mesma e sem atropelar nem prejudicar ninguém no meu percurso. Porque acho que ganhamos mais com a colaboração do que com o individualismo desmesurado.
Tal como a Constança, quero morar no campo e levei anos a decidir-me porque achava que ia ficar a perder numa série de coisas (infraestruturas importantes como serviços de saúde e escolas), já que o Algarve é um semi-deserto e a pacata vila de Aljezur para onde pretendo ir morar é um desterro no que a estas coisas diz respeito. E agora que tomei a decisão, o factor desterro faz-se sentir e está a ser um entrave tremendo. Mas lá o ultrapassarei! Vale-me viver num local intermédio… nos arrabaldes de uma outra vila, rodeada de campo e a 5 minutos de um grande centro urbano, este completamente desregrado em termos de vias e acessos e nem me façam falar da gestão urbanística que morreu há umas 3 ou 4 décadas em nome da “ambição turística” da região onde vivo.
Quanto às questões laborais, eu sou daquelas que percebeu claramente (durante a pandemia) que já não estou disponível para o modelo tradicional de trabalho e mentalmente embarquei no grande reset! Lamentavelmente, a empresa onde trabalho é gerida por mentes muito pouco brilhantes que apesar de terem visto que o trabalho remoto é viável sem perda de produtividade ou de qualidade do trabalho, preferem ter todos em modo presencial mesmo que estejam todos a coçar os tom@tes… (eye roll)
A pandemia fez-me repensar muitas coisas em relação a mim enquanto mulher, mãe, esposa, profissional e enquanto pessoa. E foi um exercício muito benéfico para eu perceber uma série de coisas que quero para o meu futuro pessoal e profissional. E só por isso, já valeu a pena!