Episódio #1 Temporada 7: A Anita e o modelo mental

No despertar de um novo ano, a Anita, como já lhe é característico, faz o seu balanço do ano anterior e afina ou redefine as suas expectativas para os próximos 365 dias.

Um processo que tem evoluído, que deixou de ser uma folha em branco a cada ano para dar lugar a um projeto de construção e melhoria contínua, tem sido abordado à exaustão pela Anita em cada episódio de ano novo.

Assim, para marcar o início de um novo ano e de uma nova temporada do podcast, a Anita resolve abordar não os processos mas o modelo mental que dita o sucesso das suas resoluções.

No episódio de hoje, falamos sobre mindset de crescimento, mentalidade positiva e, nas palavras de Carol Dweck, no poder do “ainda” ou, mais especificamente, do “ainda não”.

Ao longo desta que é a sétima temporada do Anita no Trabalho, contamos com a participação especial de alguém muito querido da nossa comunidade. Presença recorrente no programa, alma gémea da Anita, fonte de inspiração na busca de um propósito e uma vida mais cheia, the one and only Constança Cabral!

Neste episódio mencionamos:
“Mindset”, de Carol Dweck
“Fixed vs. Growth: The Two Basic Mindsets That Shape Our Lives”, artigo de Maria Popova no “The Marginalian”
“The power of yet”, uma Ted talk de Carol Dweck
“The Happiness Lab: How to Adopt a Growth Mindset”
Episódio #33 Temporada 6: A Anita empreende uma nova filosofia de vida
“Big Magic: Creative Living Beyond Fear”, de Elizabeth Gilbert
“The Lisa Congdon Sessions”
“The Gap”. Uma curta-metragem que ilustra a ideia de Ira Glass (do podcast “This American Life”) que, no início, as nossas habilidades não acompanham o nosso gosto e que para convergirem precisamos de produzir muito trabalho.

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E não se esqueçam:
A Anita regressa ao trabalho quando bem lhe apetece e pode, idealmente a cada semana, mais coisa menos coisa, com um ponto de situação nos seus projetos. No entanto, como boas aspirantes à omnipresença, continuamos ligadas no Instagram, em @anita_no_trabalho, e ainda em anitanotrabalho.com, onde poderão conversar connosco através da secção Querida Anita, ou no Facebook.

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Créditos:
“Polygamie” de Gabriel Vigliensoni, através do Free Music Archive.

4 comments

  1. Naná says:

    Finalmente a ouvir-vos!
    Curiosamente quando comecei o meu podcast no Youtube em 2015, senti o mesmo! Aquele “frisson” na barriga de excitação também em deixou a pé várias horas… só não foi mais porque tinha o meu filho mais novo 1 ano e meio e eu era um zombie andante…
    Também comecei o meu podcast sobre tricot e manualidades, falado em português, porque já havia tantos podcasts em inglês e noutras línguas e achei que fazia falta um falado na nossa língua 🙂

  2. Naná says:

    Pronto… quem me manda comentar logo aos 10 minutos de podcast?! ihihihih

    Várias notas sobre tudo o que ouvi:
    Sobre as coisas que gostaria de saber fazer, vou ser um pouco copiona também… adorava saber tocar um instrumento. É algo que me vem da infância. Pedi vezes sem conta aos meus pais para me pagarem lições de viola sem que eles tenham acedido. Isto porque adoro música, sou uma consumidora voraz e acho absolutamente mágico produzir melodias com um instrumento. Sempre quis tocar viola/guitarra e fico fascinada com quem o sabe fazer. Comprámos uma viola ao mais velho e um cavaquinho ao mais novo. Nenhum se adaptou particularmente… mais recentemente comprámos um órgão ao mais velho e a coisa pegou! Está a aprender em modo autodidata e ganhou-lhe o gosto, por isso, temos que equacionar aulas com professor. A dificuldade é encontrar um na região do Algarve que não nos leve metade do ordenado… o mais novo creio que terá mais queda para instrumentos de percussão, mas comprar uma bateria… seria uma verdadeira loucura!
    Adorava saber desenhar, mas faltando-me claramente o talento, encontrei a “next best thing”, que foi desenhar modelos em tricot. Assim desenho da forma que melhor consigo.
    Escrever sempre foi a minha ambição, e tal como a Constança, em miúda dizia que queria ser escritora. Depois desisti por achar que não tinha talento. Recentemente comecei a escrever e ver onde isso me levava. Não está fora de hipótese fazer formação em escrita criativa, para aprender alguns truques e me enriquecer pessoalmente.

    Sobre o mindset…
    Sempre tive um mindset de ir à luta por aquilo que quero e ambiciono. Sou uma otimista realista, por força das circunstâncias da minha vida. Aprendi a gerir a contrariedade, também porque quanto mais me desafiam e me dizem que não chegarei lá, mais me encarniço. Uso isso como combustível para alimentar ainda mais a minha gana, só para lhes provar o contrário. Aos outros, mas também a mim mesma. E tenho ido alcançando metas a que me propus ao longo da vida. Mas também tenho algo que me trava, que é achar que me falta um determinado conhecimento, experiência q.b. ou uma determinada competência para me poder estabelecer sozinha profissionalmente (por isso, ainda trabalho por conta de outrem, para grande desagrado meu…). Invariavelmente a vida tem-me mostrado que não havia motivo para preocupação… e que estava lá tudo o que era necessário.
    Tal como a Constança disse e bem, temos que tabelar por cima e não por baixo. Temos que pensar que merecemos mais do que menos. Mas com a consciência de que temos que empregar algum esforço nisso (isto, porque sinto que as gerações mais novas acham que lhes é devido, porque nunca tiveram que se esforçar tanto para alcançar algo… pode ser só impressão minha, ok?!)
    Já os meus filhos… tenho dificuldade em aceitar que eles têm um mindset oposto ao meu (e ao do pai deles, que é semelhante ao meu, apesar de ele ser um pessimista convicto). O mais velho lida mal com a dificuldade e perante isto, desiste. Não vai à luta, não é combativo. Descobri isso num torneio dele de badminton, quando ele estava a 1 mísero ponto de ganhar o segundo set e o jogo. Quando o adversário recuperou 4 pontos, ele em vez de lutar para fazer 1 ponto que lhe faltava e fechar o jogo, desistiu por completo, e perdeu o segunto set e o terceiro, perdendo assim o jogo. Fiquei abismada e chateada com ele, não por ter perdido o jogo… mas porque ele desistiu.
    Passo-me quando o ouço dizer “não vou conseguir” à mínima coisa! Repito sempre que isso é meio caminho andado para obviamente não conseguir. E tenho conseguido ir trabalhando com ele e mudando progressivamente esta abordagem. Mas ele é um aluno excelente, tem sido sempre incluído no Quadro de Excelência do agrupamento, ganhou prémios de matemática e ciências, a nível de agrupamento, regional e até nacional. Em História ficou em 3.º em 330 alunos, numa competição nacional. Lembra-me a aluna que eu era, atenta nas aulas, mas que tirava 18/19 a estudar de véspera.
    O meu filho mais novo… é totalmente diferente. É um miúdo extremamente inteligente, obstinado e cheio de gana, mas… que não se adapta bem a métodos tradicionais de ensino. E isso tem sido notório ao longo destes 2 anos de 1.º ciclo. A educadora dele do pré-escolar diz mesmo que ele teria muito a ganhar com o ensino da Escola Moderna, porque ele aprende mais e melhor com métodos fora da caixa. O problema é a oferta aqui na zona… e por isso, sou eu que tenho que compensar em casa. Porque ele compreende conceitos complexos aos 7 anos que muitos miúdos só costumam captar com mais de 10 anos. É um furacão, acha que a distância mais curta entre dois pontos é uma linha recta, e por isso, os outros é que têm de se desviar. O que lhe provoca imensa frustração e contrariedade, que ele gere mesmo muito mal, tendo acessos de fúria e partindo a primeira coisa que lhe aparece à frente. Motivo pelo qual teremos que pedir ajuda profissional, porque já esgotamos todas as estratégias que nos lembramos para o poder ajudar e gerir melhor a coisa.
    E agora o tricot… a minha mãe tentou ensinar-me todas as vezes que lhe pedi em miúda. Até ao dia, em que aos 11 anos, a minha mãe paciente-como-Job, disse que era a última vez que o faria e que se eu me irritasse com aquilo logo à primeira (que era o costume!) desistia e eu bem podia pedir e insistir que ela não ia tentar mais vez nenhuma. E pumbas, foi o que aconteceu! E então, fiquei com aquela ideia que eu e o tricot, como dizia a minha mãe, não éramos compatíveis. Até chegar aos 32 anos e aprender com a mãe duma amiga minha, em pouco mais de 15 minutos. Lá está, não tinha maturidade suficiente para aprender naquela idade. E hoje não passa um dia sem ter tricot na mão, e já tenho tantas peças feitas por mim em tricot! Porque no fundo, há uma coisa fundamental em mim… nunca me canso de aprender!
    Obrigada por este bocadinho! Adorei!

    • anitanotrabalho says:

      Eh pá! Saudades dos “lençóis de comentários” 🙂 Ficamos muito felizes por estar a gerar tanta reflexão com os temas que temos abordado. E, como os teus comentários merecem bónus, aqui está aberta a linha de “discos pedidos” caso tenhas em mente algum tema que gostasses de ver abordado numa das próximas conversas. Ficamos à espera!

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